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Mostrando postagens de julho, 2011

Quinze de julho

Efemérides sempre mexem comigo daquela forma que só uma mulher sabe sentir e entender. Mas as tais datas comemorativas... Parecem-me exatamente um pretexto para celebrar. E é algo desapontador perceber que precisamos delas para nos permitirmos uma pausa nos 365 sufocantes dias, 5 horas e 48 minutos de uma translação a fim de refletirmos sobre o que nos cerca. E realmente precisamos, em meio a tanta alienação. Mas, com data ou sem data, não há como deixar de perceber a enorme beleza de ser homem. De carregar em si a fortaleza de uma vida, de ostentar poder e força, ainda que por dentro se deparem com os mesmos problemas de toda viv’alma. A graça de ser homem é se saber provedor, protetor, seguro de si e dos outros, e de repente se amparar nos ombros de um velho amigo ou daquela mulher – mãe, amiga, amante. Todo homem é lindo quando se vê numa encruzilhada e desenlaça seus desafios sozinho. Mas fica ainda mais charmoso quando aceita a ajuda de alguém e se permite compartilhar um pou