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Mostrando postagens de junho, 2011

Banderas e fuscas

Há tanta coisa que deixei de saber nesses últimos meses. A caneta implorava por registrar em tinta o que fluía em ternas ondas de minha memória. Mas deixei de escrever, por querer deixar de sentir. Sentir o novo, veja bem. A felicidade me acompanhava de perto, e não queria que nada a atrapalhasse. Mas, como de costume, fronteiras nunca conseguem separar por completo dois países, e acabei me deixando envolver por teus pensamentos. Teus lábios tristes hoje me sorriem em súplica, e nessas noites perfumadas sinto a imensa vontade de te trazer a mesma felicidade com um roçar de mãos e um olhar mais quente. Em vez disso, vejo o vazio e o medo, a corajosa decisão de não mais se deixar à mercê dos ventos e tormentas. E me sinto incapaz de ajudar, por mais que tente. Mas, e te juro, minha tempestade sabe ser calma.