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Mostrando postagens de fevereiro, 2009

Álcool, Fogo e Amores

Bola treze, vai na bola treze. A sinuca nunca fora sua maior paixão, embora envolver-se em problemas (mais do que sair de tais) fosse sua especialidade. Como havia criado confusões. E quase sempre não fez nada para resolvê-las, afinal, qual a graça de um circo se não estiver pegando fogo? Ainda que do fogo tivesse certo medo, a mão do rapaz é que tampava sua bebida flamejante, que em goles rápidos desaparecia. E depois vinham as longas conversas supostamente intelectuais, pois, por mais que se valorizasse exacerbadamente a aparência e ela fosse quem, na grande totalidade dos casos – sóbrios ou semi –, contasse, ainda havia certo culto ao intelecto ébrio, como se ele fosse o melhor galanteador das noites enegrecidas. Ainda assim, seu taco dizia para tentar a treze – estava com os pares, mas isso era injusto… treze sempre havia sido seu número. Mesmo no dois ou um. E qual o mal de acertar na bola? Nesses casos inocentes, um acerto sempre é um acerto, não importa o erro envolvido. Vai par