Acróstico em distensão e rima

Rubras são as noites em que me divertiste. Tua fala primorosa, ao pé do ouvido, nunca deixou vestígios de sua intenção primeva, singrar os mares poéticos em um ardil sagaz para chegar a minha imaginação.

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Aranzéis? Não, meu arquiteto do humor não se dá a esse luxo. Tece contos fantásticos e ilustra, sem cotejo, meus mais fiéis sonhos. Cria mundos onde a vida copiaria, facilmente, a arte. E diz tudo só pra mim.

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Fingiu que não viu, mentira. Seus olhos estiveram sempre a me acompanhar, do alto de seu pedestal. Mais tarde, viria parafraseadamente me dizer que estaria comigo. Só não percebeu que já estava.

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Alui de forma irrecuperável meu sono. Não te preocupam os meus compromissos.  Vai ao portão e diz que é só um vinhozinho, não faz mal a ninguém. Talvez teu império seja, afinal, sacro e romano.

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