A nickel, a dime, a quarter.

Fácil como se perder na escuridão prateada dos La Paloma que não voltam mais. Que, aliás, não deveriam mesmo voltar. Que nem chegaram ainda. Pudera, alguém apertou o pause. E estava bem na metade! Que nostálgico, lembrou-me agora já ter dito em algum lugar sobre a alegria de histórias sem final. Infinitas. Completáveis, escrevíveis e o escambau. Delícia. Pois é, fácil assim. Não deveria, mas e aí? Assim se entende a dependência dos viciados, com a sua própria. Assim se glorifica o mundo, sem ter que olhar abaixo da linha da ponte. Assim é a anestesia, um prazer inconsolável. Mas ei, vovô me contou, o mesmo pó que nos adoece também nos permite admirar o sol nascer.

Até o próximo comprimido.

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